E continuando a nossa série de entrevistas, dessa vez conversamos com os mineiros da Kill Moves. Com influências que vão do indie até o emo noventista, a banda foi formada no ano de 2011 e atualmente é composta por Vitor Jabour (guitarra e vocal), Clayton Vilaça (guitarra), Estevão Maldonado (baixo e vocal) e Yago Phelipe (bateria).
A banda possui um EP intitulado ''No Rewind'', que contém 5 músicas, e foi lançado em julho de 2016 através do selo Burning London Records. Som recomendado para fãs de Citizen, Basement, Turnover e Balance and Composure, você pode baixar o EP no Bandcamp. Atualmente a banda está finalizando o seu segundo EP intitulado ''Transition'', ainda sem previsão de lançamento.
A Kill Moves será a banda de abertura do Basement e do Turnover aqui no Brasil. Basement se apresentará no país nos dias 21/07 em Porto Alegre/RS (El Toro Pub), 22/07 em São Paulo/SP (Clash Club) e 23/07 em Curitiba/PR (John Bull Pub) e Turnover se apresentará nos dias 07/12 no Rio de Janeiro/RJ (Teatro Odisseia), 09/12 em São Paulo/SP (Clash Club) e 10/12 em Curitiba/PR (John Bull Pub). Você pode conferir informações dos shows do Basement na página da Powerline, e sobre os shows do Turnover você pode conferir na página da Tree Productions.
Confira a entrevista abaixo:
Nos conte quando a banda foi formada e quais são as suas principais influências, musicalmente e liricamente:
Vitor: A banda foi formada em 2011 pelo Estevão e o Naiche (Sittinglass de CWB). Mas tudo começou a andar depois de 2013. Todos nós viemos de uma cena punk hardcore e todas as nossas influências basicamente giravam em torno disso. Hoje em dia escutamos e cultuamos desde música brasileira até Creation Records.
O que inspirou o nome da banda?
Vitor: O nome veio do seriado " Everybody Hates Chris ", Kill Moves era o Dingão gente boa. Kill Moves significa basicamente "Golpe Baixo".
Vocês irão abrir os shows do Basement e do Turnover aqui no Brasil, quais são as expectativas?
Vitor: Estamos muito animados sim! Em 2009, se eu não me engano entrevistei o Basement para um Fanzine que eu tinha aqui em BH e uma das perguntas foi se eles gostariam de colar no Brasil. Vai ser legal trocar ideia com os caras sobre isso!
Vocês lançaram o seu primeiro EP (No Rewind) em 2016. Atualmente vocês estão trabalhando em músicas novas?
Vitor: Sim! Estamos finalizando um novo EP que se chamará Transition e marcará para gente essa transição sobre ter elementos ainda do hardcore e emo em nosso som, para outras vertentes do rock alternativo e etc.
Como surgiu a parceria com a Burning London Records?
Vitor: Lembro de ter entre 14 e 15 anos e ir nos shows que rolavam aqui em BH. A única pessoa que sempre vendia cd's era o Marco Túlio e a banquinha dele sempre foi muita fonte de coisa boa! Com o passar do tempo ele criou a Burning London e quando ouviu o Kill Moves, pirou e quis lançar. A parceria com a banda começou com o split com o Better Leave Town que acabou só saindo no digital. Basicamente o No Rewind só saiu porque o Marco nos ajudou financeiramente! A gente tava total sem grana para gravar, e ele deu essa grande força.
Como está a cena aí em BH? Vocês poderiam nos recomendar alguma banda?
Vitor: Sinceramente não sei mais como falar de cena ou opinar. Mas BH vive uma época muito boa na cena autoral. Pessoas fazendo todo tipo de som. Do MPB ao eletrônico. Recomendo: Young Lights!
E qual a opinião de vocês sobre a cena underground atualmente?
Vitor: Ainda existe muita panelinha nos circuitos de festivais aqui no Brasil! O que eu acho bom do rolê, é querer fazer para acontecer. Existem muitas casas de shows e produtores que contribuem com boas porcentagens de bilheteria e é o que acaba fazendo com que a banda corra atrás de se manter, pelo menos financeiramente! Sobre bandas, é tanta banda se formando todo dia que fica até foda de acompanhar! Isso é foda! Mais bandas = mais redes e mais possibilidades.
Vocês tem algum conselho para bandas que estão começando agora?
Vitor: Focar inteiramente na música, sem vaidade! Porque a musica tem que falar pela gente! Aqui no Brasil é histórico gostar de alguma banda nova da gringa e querer usar ela de referencia para compor o seu som! Mas porque não tentar entender e buscar as referências que essa banda teve e tentar usar isso, por exemplo. É muito fácil pegar algo comprimido do que realmente fazer uma busca, sentar, estudar, sentir e criar algo novo. Não é fácil!
Obrigado por nos conceder essa entrevista, deixem uma mensagem para os leitores da MCore:
Vitor: Muito obrigado pelo convite! E espero que as pessoas se surpreendam com o que vem por aí! Beijos!
Ouça o EP ''No Rewind'' no Spotify: https://open.spotify.com/album/1POSOJeuUbwC5vxBFhUBmi
1. Pluck
2. Rewind
3. Nail Down
4. Sleeping Tied
5. Ghosts
0 comentários:
Postar um comentário